Netflix inova com Bandersnatch, primeiro filme interativo para adultos

Estamos na era da ascensão tecnológica. Cada vez mais as redes sociais dominam nosso cotidiano e somos parte de uma transformação do modo de vida em todo planeta. As plataformas de streaming, em especial a Netflix, detentora do posto de maior do mundo, estão na busca por novidades para o seu público. E nós da Agência Grita São Paulo participamos da experiência do primeiro filme interativo da companhia. Black Mirror: Bandersnatch não tem uma história envolvente, mas te prende pela “falsa ilusão” de que o telespectador está no comando. Mas o pior (ou melhor) é que te prende MESMO!

TECNOLOGIA – Por se tratar de um modo novo de assistir conteúdo, aparelhos mais antigos, sejam celulares ou Smart Tvs, não conseguem reproduzir o filme. Para Bandersnatch, o aplicativo (app) que o usuário utiliza precisa pré-armazenar em cache dois caminhos possíveis – algo que as versões mais antigas do aplicativo da Netflix não podem fazer. Até agora, para melhorar a experiência de quem assiste aos conteúdos, os apps pré-armazenam em cache parte do conteúdo assistido. Com novas opções, logo fica impossível para os aparelhos antigos lerem o filme.

FUTURO – Como aprendemos nos cursos universitários, esse é mais um passo da obsolescência programada. Com mais este novo modelo tecnológico, em breve os televisores, nem tão antigos assim, vão parar de ser uma opção para quem acompanha conteúdo online. Basta ver que aparelhos como os mais antigos da Nintendo e PlayStation já não rodam mais YouTube e Netflix, por exemplo.

MAS, E O FILME? – A sinopse é bem simples. Em 1984, um jovem programador começa a adaptar um romance fantástico para videogame e põe em questão a própria realidade. Uma história alucinante com múltiplos finais. A trama da série Black Mirror condensada em uma experiência de uma única história. Seguindo a temática da série, pessoas de um futuro distópico são atormentadas pela tecnologia que, supostamente, torna a vida cotidiana mais confortável. No entanto, essa interação se torna perigosa e, eventualmente, letal, conforme a vida dos humanos se torna mais supervisionada.

Wellington Torres

Editor da AGSP. Jornalista de coração e alma, pós-graduado em Assessoria de Comunicação e Mídias Digitais. Heavy user de redes sociais e fã de tecnologia. Assisto muitas sérias e atualmente meu maior vício são as médicas (Greys, The Good Doctor, New Amsterdam e The Resident) #LetsgotoCanada2022

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