“STF se unirá por defesa de negros, gays, mulheres e liberdade de expressão”, diz Barroso

Falas fortes, impactantes e até “preconceituosas” do então presidente eleito pelo PSL, Jair Messias Bolsonaro, amedrontaram e acenderam o sinal de alerta quando o assunto é democracia. Os partidos de esquerdas, ativistas e famosos logo sinalizaram um “fascismo” querendo protagonizar as ações de um País democrático como o Brasil.

Em razão disso, diversos ministros sinalizaram e apontaram uma preocupação em relação a declarações e iniciativas que indicam a possibilidade de um retrocesso em vários temas após a eleição de Jair Bolsonaro.

Mas o ministro Luís Roberto Barroso é um dos primeiros a externar a sua convicção. “O Supremo pode ter estado dividido em relação ao enfrentamento da corrupção. Muitos laços históricos difíceis de se desfazerem, infelizmente. Mas em relação à proteção dos direitos fundamentais, ele sempre esteve unido”, afirma.

Segundo o magistrado, sempre houve consenso no tribunal “em favor das mulheres, dos negros, dos gays, das populações indígenas, de transgêneros, da liberdade de expressão”, enfatiza. Barroso conclui: “Aliás, esse episódio envolvendo a proibição de manifestação em universidades já sinalizou isso. Por essa razão, não creio que haverá retrocesso”.

Daniel Lucas Oliveira

Jornalista formado!

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