Movimento sindical deve assumir seu protagonismo
Trazer ao debate a importância do movimento sindical na defesa dos trabalhadores é desnecessário. Mas é necessário refletir sobre a desunião das lideranças sindicais escolhidas para lutar contra o retrocesso e avançar nas conquistas da classe. É preciso avaliar a atual conjuntura do País, com um presidente ilegítimo, e perceber as vantagens avassaladoras que a extrema direita tem tirado com essa separação.
Discórdias existem por vaidades. E vaidades são a ruína de qualquer grupo organizado que busca o bem coletivo. É momento dos representantes dos trabalhadores tirarem uma pauta unitária e partirem para ofensiva pra valer. Resistência não se faz sem mobilizar a base. Resistência não existe sem unidade. Muito triste ver cada sindicalista querer defender apenas o seu. Não olha para os menores, não age com sabedoria e procura negociações obscuras para manter privilégios e interesses particulares.
ATOR POLÍTICO – O dirigente sindical, que é um ator político, deve incorporar de fato essa missão e se qualificar cada vez mais. Precisa aprender a real necessidade de entidades fortes e representativas. Para isso, o Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) elaborou uma cartilha sensacional – Para que serve o movimento sindical. Na prática, esse material deve ser considerado a “Bíblia” do dirigente sindical. Na cartilha constam ensinamentos tão valiosos por um custo zero. A versão em PDF está disponível no site do Diap e também aqui no site da AGSP – clique aqui e confira o arquivo na íntegra.
RESPONSABILIDADE – Quem é escolhido para defender determinado segmento organizado dos trabalhadores deve encarar com responsabilidade essa missão, que aliás não é fácil. Quem é escolhido para esse desafio deve aprender o real significado de uma entidade sindical na resistência contra os perversos parlamentares e na defesa da democracia. As entidades servem para controlar os touros indomáveis chamados patrões, que querem “matar seus trabalhadores, arrancar a pele e destroçar os ossos”.
O momento é de união!
O momento é de resistência com unidade!
O momento conclama por uma pauta unitária!