Saiba como um simples AAS pode reduzir o risco de infarto e AVC
O AAS (Ácido Acetilsalicílico), mais conhecido como Aspirina, já é velho companheiro de muitos brasileiros. A substância tem propriedade anti-inflamatória (atuante na inflamação), analgésica (atua na dor) e antitérmica (atua na febre). Além disso, por conta do seu conjunto de atuação, ele pode prevenir infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e doença vascular periférica. Porém, vale ressaltar que este tratamento só é indicado para pessoas dentro do grupo de risco – que engloba, principalmente, pessoas com histórico de infartos em sua ficha de saúde e com orientação de um profissional médico.
COMO FUNCIONA – Segundo os pesquisadores, uma dose a cada três dias mantém a eficiência do tratamento para os grupos de risco sem agredir o aparelho gástrico. Segundo Gilberto De Nucci, professor da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (FCM-Unicamp) e do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP), o ácido acetilsalicílico inibe a ação da enzima cicloxigenase (COX). Nas plaquetas, isso diminui a produção de tromboxano, um tipo de lipídeo que favorece a agregação plaquetária.
DITO POPULAR – Você com certeza já ouviu falar que o “AAS afina o sangue”. E isso, em termos leigos, é sim uma verdade. O que ele faz é diminuir a probabilidade de formação de coágulos que podem obstruir o fluxo sanguíneo. É importante lembrar que em casos de suspeita de dengue, o uso de AAS deve ser evitado e um médico deve ser procurado. Utilizar medicação sem indicação profissional não é nada recomendado e pode causar mais danos do que os benefícios esperados.
Fonte: Jornal da USP