Coren-SP avisa antes de fiscalizar, denuncia Luciano da Saúde no MP

O COREN-SP (Conselho Regional de Enfermagem) é acusado no Ministério Público do Estado de São Paulo (MP) de avisar as unidades de saúde antes de fiscalizar, ou seja, um total descrédito para um órgão responsável por garantir boas condições de trabalho. O denunciante é Luciano Rodrigues, mais conhecido como Luciano da Saúde, que é apresentador do “Programa 30 Horas no Ar” nas redes sociais e coordenador nacional do movimento Enfermagem Brasileira Livre.

ENTENDA O CASO

Em maio passado, Luciano recebeu uma gravação de profissionais do ABC. No áudio, um diretor do Coren-SP revela que o órgão estaria vendido ao Estado e a fiscalização era feita com venda nos olhos. Na prática é “A POLÍCIA AVISAR QUE PRENDERÁ O LADRÃO”.

Além disso, Luciano teve acesso a um vídeo da ex-tesoureira do Coren, que também acusou o órgão de avisar as unidades de saúde antes de fiscalizar, isto é, grave crime na saúde pública. O denunciante tem outras provas que viralizaram nas redes sociais de outro diretor da atual gestão reafirmando a mesma acusação.

MINISTÉRIO PÚBLICO

Diante dos fatos, Luciano da Saúde não hesitou e denunciou ao Ministério Público. O inquérito segue em segredo de Justiça. Para Luciano, profissional da Enfermagem há mais de 30 anos, o caso é gravíssimo: “Vivemos a maior crise sanitária do século. Os profissionais da Enfermagem, além de conviverem com péssimos salários e sobrecarga de serviço, lutam por suas vidas e dos pacientes. Mas estão desprotegidos com a omissão do órgão”.

MORTE NA ENFERMAGEM

Mais de 300 profissionais morreram em razão da pandemia. É a categoria mais castigada do momento. Fique claro que a finalidade do Coren é fiscalizar as unidades de saúde para a população receber cuidados seguros e livres qualquer tipo de danos.

EBL EXIGE A VERDADE

“Nossa denúncia visa a preservação de vidas de milhares de pessoas – profissionais e cidadãos. Na maior crise sanitária do século, os profissionais de enfermagem, além de conviverem com péssimos salários, sobrecarga de serviço, SÃO VÍTIMAS DE UM CONSELHO IRRESPONSÁVEL”, afirma o movimento Enfermagem Brasileira Livre.

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