Desigualdade é o adjetivo principal do Brasil

Segundo pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), de 2016, metade dos brasileiros recebem menos do que o salário mínimo. A média é que 50% dos trabalhadores recebem cerca de 15% a menos do mínimo, que no ano passado era de R$ 880,00. Isso não é uma novidade. Vemos a desigualdade financeira estampada nas principais mídias do País. Tudo isso em uma nação com potencial para estar entres as maiores do planeta. Porém, temos que nos contentar com o “título” de subdesenvolvido.

REVOLTA – O problema é que, em contrapartida, 43,4% da renda que o Brasil arrecada está concentrada nas mãos de 10% da população. Mais do que isso é que nunca vemos um projeto que mude isso. Pelo contrário! Nos deparamos com uma Reforma Trabalhista que retira direitos do trabalhador, vemos o Governo tentar encerrar a aposentadoria da população e uma gama de parlamentares que não movem uma palha pela nação, apenas pensam em engordar sua conta bancária. A perspectiva de mudança é quase nula.

Estamos mergulhados em uma classe política corrupta. Claro, não podemos generalizar. Porém os atos criminosos geram uma desconfiança que apenas o tempo e muito, mas muito trabalho honesto, podem retirar. Precisamo fazer nossa parte. A cada dois anos ouvimos as mesmas coisas. Pesquise seu candidato (seja a nível municipal, estadual ou nacional), conheça ele, saiba de seu histórico. Mas será que de fato fazemos isso? Se realmente o fizermos, podemos reescrever a história do Brasil em 2018, nas eleições.

Recentemente eu ouvi uma frase de uma pessoa muito querida dizendo: “Eu odeio política, não entendo e não gosto dela”. Sobre política. Mário Sérgio Cortella afirma que ela é sinônimo de cidadania. Cidadania significa: condição de pessoa que, como membro de um Estado, se acha no gozo de direitos que lhe permitem participar da vida política. Ora, se eu odeio política, eu odeio exercer meus direitos como cidadão e como membro de uma população. Precisamos rever nossos conceitos individuais. Estudar, opinar e criticar nossa gestão com o intuito de melhorá-la. Estes devem os princípios para se fazer política corretamente.

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