Michel Temer comprova crueldade com os mais pobres
Conforme anúncio oficial do Governo Federal em 15 de agosto, Michel Temer mudou a diretriz e resolveu tirar R$ 10 do Piso aprovado na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) e diminuir o valor do salário mínimo para R$ 969,00. A previsão para 2019, se não houver alteração, é de R$ 1.029. Em 2020, é de R$ 1.103.
Com a decisão de conceder reajuste R$ 10 menor ao mínimo no próximo ano, o Governo “economizará” cerca de R$ 3 bilhões em gastos em 2018. Ficam as perguntas? Esse dinheiro irá para o fundo partidário? Por que tanta crueldade com os mais pobres e por que os parlamentares não reduzem seus salários?
O senador Paulo Paim (PT-RS) protestou contra a decisão do Governo. A insatisfação foi exposta durante pronunciamento do parlamentar no Senado, dia 22 de agosto. Com a decisão, disse Paim, o presidente Michel Temer mostrou que desconhece o que representa o salário mínimo na vida dos mais pobres.
Paim reafirmou que mais de 80% dos aposentados recebem o salário mínimo. Ainda apontou que a política de valorização do Piso salarial estimula a economia e é importante para o aumento da renda das camadas inferiores da sociedade. Baixar o salário mínimo é diminuir o alimento de muitos cidadãos brasileiros!
O Brasil, sem dúvida, precisa retomar o crescimento. Mas podemos garantir: com o Governo atual será impossível. São catástrofes atrás de catástrofes. Tais como redução na distribuição de renda, políticas neoliberais contra as entidades sindicais, menor investimento em saúde e educação, ou seja, são decisões que na prática prejudicam o coletivo e favorecem minorias que possuem o poder no Legislativo.
Política que não favorece a maioria não é política. É CRUELDADE. Na prática, é uma organização de parlamentares que procura por meio de alteração da legislação defender interesses pessoais e de grupos econômicos. O povo precisa se unir, e pressionar por meio de ações efetivas, para as decisões arbitrárias do Governo Federal, com desculpas esfarrapadas de retomada da economia, não sejam ainda mais perversas.