Primeira morte por cigarro eletrônico no mundo é registrada nos EUA
O cigarro eletrônico é um grande aliado de quem está na tentativa de largar o vício. Porém uma notícia nada agradável deve dar um banho de água fria em seus usuários. A morte de um morador de Illinois, nos Estados Unidos, é o primeiro caso documentado de um óbito devido complicações de uso do cigarro eletrônico.
Esta suspeita foi levantada pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças. Primeiramente, o paciente apresentou uma série de problemas respiratórios, além de tosses frequentes, perda de fôlego, cansaço, vômito e diarreia. Os sintomas pioraram ao longo dos dias.
ESTUDO EM ANDAMENTO
Atualmente, quase 200 casos, apenas nos EUA, estão sendo estudados. São pessoas entre 17 e 32 anos. A maioria envolve o uso do vape, que é o cigarro eletrônico com THC – componente da maconha. O resto dos casos correspondem ao jull, a canetinha normal, uma verdadeira febre no país.
A GRANDE QUESTÃO
Em resumo, existem poucos estudos sobre o que as substâncias do vapor do cigarro eletrônico causam na saúde das pessoas. Alguns médicos tentam descobrir se o líquido do jull pode causar doenças cancerígenas.
Embora alguns dos casos pareçam semelhantes, as autoridades dizem não sabem se as doenças estão associadas aos próprios dispositivos de cigarros eletrônicos ou a ingredientes ou contaminantes específicos inalados através deles.
HISTÓRICO
Os cigarros eletrônicos surgiram na última década como uma tentativa de auxiliar os fumantes a largarem o cigarro “convencional”. Os defensores dos aparelhos os defendem por ele ser menos nocivo em relação ao tabaco. A venda de dispositivos desse tipo foi proibida no Brasil em 2009. Porém o uso pessoal não é vetado, ou seja, o consumidor pode comprar lá fora, trazê-lo consigo do exterior e consumi-lo aqui.