Vila Militar do Chaves é a primeira grande sátira da Globo ao Governo Bolsonaro
“É melhor JAIR pagando seus
14 meses de aluguel, Seu Madruga”.
As coisas não estão nada fáceis para a Vila do Chaves. Com a saída do Sr. Barriga e a entrada do “Capitão”, os inquilinos estão passando altos apuros. Tudo isso dentro da imaginação impagável dos roteiristas do Tá no Ar, programa humorístico da TV Globo, que esta semana estreou sua última temporada. A esquete aponta para os trejeitos do presidente Bolsonaro (interpretado por Marcelo Adnet) com referência a Queiroz e ao polêmico “kit gay”. A repercussão chegou aos trending topics (lista de assuntos mais comentados da internet). Foi a sátira de maior repercussão deste Governo até hoje (17).
“VA-GA-BUN-DO” – Este é o bordão usado pelo Capitão para se dirigir a diversos personagens. Ao seu Madruga, por estar desempregado; o Chaves, por morar em um barril; além do professor Girafales, a quem acusa de pregar “ideologia de gênero” e difundir o “kit gay” e o “darwinismo”. Lembram de quando o presidente falou que sua única filha mulher veio de uma fraquejada (em uma piada considerada machista e misógina)? Até isso teve espaço.
“Aliás, cadê meu motorista que meu filho emprestou? Não pode vir?”
Não houve qualquer pronunciamento de Jair Bolsonaro sobre o tema. A esquete deve ser apenas a primeira de uma série de outras, sempre em situações diferentes. “Tá no Ar – a TV na TV” foi lançado em abril de 2014, com roteiro de Marcelo Adnet, Marcius Melhem e Maurício Farias. Os redatores do programa devem se dedicar a outra atração depois que o humorístico chegar ao fim.
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