Escolher uma profissão não deve ser um martírio
Este final de semana teve momentos de lazer, mas também de muito trabalho. Ser jornalista não é nada fácil. Se vocês pensam que todo mundo está sempre na bancada do Jornal Nacional, de paletó e gravata com um super ar condicionado, meus amigos, vocês estão equivocados. Quando escolhi essa profissão fui atrás de algo que completasse meu desejo de mudar o mundo. Mesmo que este mundo fosse apenas o meu próprio.
Foi aí que neste domingo me deparei com o “101 Profissões Fora do Comum Para Pessoas Nada Normais”. Esta publicação ironiza diversas vocações e, inclusive, inventa outras para justificar os hábitos de muitos nos dias atuais. Quando eu li que “Assessor de Imprensa é aquele jornalista que deve engolir muitos sapos” eu ri muito! Os autores (e jornalistas) Anderson Couto e Emerson Couto explicam a real situação sem fazer rodeio.
Após ler muitas páginas eu pensei sobre a dificuldade das pessoas em encontrarem suas vocações. O que faz falta muitas vezes é uma conversa franca sobre os prós e contras. Nem tudo é maravilhoso em nenhuma profissão. Mas aquilo que gera satisfação na maior parte do tempo e dá aquele orgulho (mesmo que ninguém ache lá grande coisa) é o que te fará acordar às 4 da manhã, fazer vários plantões e, ainda assim, ser feliz.