Clubes tomam medidas para conter despesas com a parada do futebol em meio à pandemia
Por conta da pandemia do Coronavírus (COVID-19), o mundo da bola parou. Assim, os clubes em todo o planeta estão buscando meios de achatar as contas, já que nesse período não há fluxo de caixa. A saída tem sido, na maioria dos casos, um acordo entre jogadores e atletas, de forma que haja respiro nos cofres e a vida dos atletas não seja tão afetada.
AÇÕES DOS CLUBES
Barcelona
O clube catalão vinha debatendo uma possível redução salarial com o elenco nas últimas semanas e, de acordo com a imprensa espanhola, as possíveis medidas não foram bem recebidas pelos jogadores. Entretanto, o clube divulgou um comunicado oficial na última quinta. Ele indica que haverá uma “redução do dia útil do trabalho”, que se refletirá na redução proporcional dos vencimentos previstos em contratos na pandemia. A diretoria teria recorrido a um mecanismo chamado Expediente de Regulação Temporal de Emprego (ERTE), previsto na legislação para situações de emergência.
A proporção de redução não foi esclarecida pelo clube, que ainda formalizará o acordo junto às autoridades indicadas. A nota, porém, deixa claro que as medidas afetam não só os funcionários, como “os diferentes campos esportivos”, incluindo o futebol. Os atletas teriam recusado, na última semana, um corte de 50% nos salários.
Real Madrid
Embora a legislação na Espanha tenha a brecha para a redução salarial dos trabalhadores, o Real Madrid não deve fazer cortes na folha de pagamento de sua equipe. A agência “Efe” indicou que os merengues descartaram recorrer ao ERTE e, a princípio, vai manter os pagamentos normalmente.
O Real Madrid estaria confiante no retorno da temporada em breve. Isso permitiria que ela terminasse até o fim de maio ou começo de junho. Desta forma, não seria o caso de recorrer ao mecanismo de emergência e impor uma redução salarial aos funcionários durante a pandemia.