Fórmula 1 | Líderes da Austrália garantem GP apesar do risco iminente do coronavírus
O Grande Prêmio (GP) da Austrália, primeiro país a receber a competição da Fórmula 1 em 2020, pelo que parece, vai mesmo acontecer. Muito se falou pelo risco iminente do coronavírus de um adiantamento da prova, porém, líderes do governo garantiram a realização do evento no dia 15 de março. A declaração foi feita hoje (27) pelo ministro do Esporte de Victoria, onde fica a cidade de Melbourne – cidade sede.
Melbourne é a única cidade do mundo que sedia uma corrida de Fórmula 1 e um torneio de tênis do Grand Slam. Estamos ansiosos pelo grande prêmio para celebrar os 25 anos (da F1) em Albert.
Chase Carey, CEO da Fórmula 1, acompanha o desenrolar da pandemia no mundo e garante que a categoria vem seguindo as orientações das autoridades locais. Isso é comprovado pelo fato da corrida da China, por exemplo, já ter sido adiada, e as de Barein e Vietnã ainda não terem sido confirmadas.
Mais desdobramentos
Barcelona é a cidade onde está sendo realizada a segunda semana de pré-temporada. Por lá, as equipes possuem preocupação, embora tentem manter um discurso sereno. Os dirigentes já vêm conversando com as autoridades da Fórmula 1, já que a epidemia afeta sobretudo os de times com maior ligação com a Itália, país europeu mais afetado pelo coronavírus.
Ferrari – A escuderia por exemplo, restringiu a ida de funcionários à fábrica de Maranello e cancelou as visitas ao museu da equipe. Outros times com forte participação de italianos são a Alpha Tauri, com sede no país, Alfa Romeo, cuja base fica na Suíça mas tem diversos funcionários italianos, e Haas, cuja base europeia fica na Itália (segundo informações do G1).
McLaren – A equipe proibiu a presença de funcionários que estiveram nas últimas semanas na China e Hong Kong na fábrica de Woking, na Inglaterra. O time informou que segue monitorando a situação em conjunto com a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e a F1.