Campanha Nacional de Doação de Órgãos incentiva ato de solidariedade que salva vidas!
O Dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos é celebrado em 27 de setembro. A data visa conscientizar a população da importância em ser doador e, anualmente, a ABTO (Associação Brasileira de Transplante de Órgãos) organiza uma Campanha sobre o tema. Assim, diversas ações e eventos sociais acontecem em todas as capitais do Brasil.
Em São Paulo, por exemplo, pontos conhecidos da cidade serão alvos de ações para conscientização da população. A Catedral da Sé receberá um Ato Ecumênico amanhã (24), às 9 horas, com as principais lideranças religiosas do país, onde serão homenageados os doadores de órgãos. Além disso, o Memorial da América Latina contará com a “Pedalada com a Sampa Bikers”, às 19 horas, com o objetivo de chamar a atenção e sensibilizar a população paulistana para a necessidade da doação de órgãos e tecidos.
Relógios e letreiros da cidade também serão alvo da Campanha, Entre os dias 26 e 30 de setembro eles estarão na cor verde com a mensagem: “Doe Órgãos, Doe vida. Avise a sua família”. Também haverá, entre 27 de setembro e 3 de outubro, 100 painéis espalhados por pontos de ônibus na capital.
MITOS SOBRE A DOAÇÃO DE ÓRGÃOS
De acordo com o artigo “Recusa de doação de órgãos e tecidos para transplante relatados por familiares de potenciais doadores”, de Edvaldo Leal de Moraes, estudos realizados nos Estados Unidos, Alemanha e Reino Unido evidenciaram que o principal obstáculo para a doação de órgãos é representado pela recusa da família. Assim, no documento, foram realizadas entrevistas com oito familiares que vivenciaram a situação com as seguintes questões: 1) Como foi a tomada de decisão para recusar a doação dos órgãos e tecidos para transplante do seu familiar falecido; 2) Quais os motivos considerados para recusar a doação?
RESULTADO
Então, dez motivos principais foram definidos de acordo com as respostas dos entrevistados. São eles:
- A crença religiosa;
- A espera de um milagre;
- A não compreensão do diagnóstico de morte encefálica e a crença na reversão do quadro;
- A não aceitação da manipulação do corpo;
- O medo da reação da família;
- A inadequação da informação e a ausência de confirmação da morte encefálica;
- A desconfiança na assistência e o medo do comércio de órgãos;
- A inadequação no processo de doação;
- O desejo do paciente falecido, manifestado em vida, de não ser um doador de órgãos;
- O medo da perda do ente querido.
ESCLARECIMENTO
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Portanto, seja você um doador de órgãos. Manifeste o desejo aos seus familiares e, caso você seja um familiar na situação de autorização, não caia nos mitos aqui apontados. Sua ação pode salvar vidas!