Rodízio em São Paulo | Prefeitura volta atrás e retoma ao esquema tradicional
A mudança do rodízio em São Paulo foi anunciada ontem (17) após medida mais restritiva não surtir efeito no índice de isolamento. Junto a normalização do tráfego de veículos na cidade, o prefeito Bruno Covas enviou à Câmara projeto que prevê antecipação de feriados municipais para tentar fazer a ‘cidade parar’.
Quando comparamos essa semana do rodízio com a semana anterior, nós retiramos, em média, um milhão e duzentos e setenta mil veículos por dia. E mesmo diante de tanta incompreensão diminuímos em 5,5 % o número de passageiros nos ônibus a cidade”, explicou o prefeito.
Segundo Covas, mesmo com as medidas rígidas os apontamentos de isolamento social aumentaram em apenas 2%. “Por isso vamos retomar o rodízio tradicional a partir de amanhã, mas isso não pode ser desculpa para que as pessoas se sintam a vontade para retomar a circulação na cidade. Precisamos ampliar o isolamento rápido e estamos ficando sem alternativas”, afirmou.
Primeiramente, com a medida, o rodízio volta a restringir a circulação de veículos de acordo com o número final da placa e o dia da semana, como era realizado anteriormente, da seguinte forma:
Dia da semana | Final da placa |
Segunda | 1 e 2 |
Terça | 3 e 4 |
Quarta | 5 e 6 |
Quinta | 7 e 8 |
Sexta | 9 e 0 |
Antecipação de feriados
Em resumo, a Prefeitura de São Paulo está encaminhando um projeto de lei para a Câmara Municipal analisar em regime de urgência a antecipação dos dois últimos feriados municipais restantes em 2020. Em nota, o prefeito afirma:
Nos feriados municipais onde se comemoram os Corpus Christi e a Consciência Negra seriam excepcionalmente e somente esse ano pontos facultativos. Vamos manter a celebração das datas, mas sem o feriado obrigatório. Aproveitaremos o fato de que a maioria das pessoas não trabalha em feriados para garantir uma adesão ainda maior ao isolamento social. Vou sugerir ao governador João Doria que faça o mesmo e antecipe o feriado de 9 de julho para ganharmos mais um dia de pausa.
Segundo o presidente da Câmara dos Vereadores, Eduardo Tuma, o projeto será debatido com a celeridade necessária. “Já dialogamos com os líderes partidários na Câmara e convocamos uma sessão para amanhã (18/05), às 15 horas”, explicou.
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